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10/05/2005

Valmir Ludvig faz considerações sobre Projeto de Lei que pede “Ficha Limpa”

A votação do Projeto de Lei Complementar nº 168/93 pela Câmara dos Deputados também foi comentada por Valmir Ludvig na noite de terça-feira, 4. Assim como o companheiro Edson Muller, Ludvig destacou as principais bases do projeto, que prevê a inelegibilidade de candidatos com ficha suja. “Gostaria de instigar as pessoas que tem acesso a internet para se juntarem ao Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral. Nós vemos que nas UPAs e prisões existe gente que vai para a cadeia porque roubou comida e roubo nenhum se justifica, mas quando acontece por necessidade é até atenuado no julgamento por conta das circunstâncias. Reafirmo que não estou aqui falando em favor do roubo, mas para dizer que o tratamento para autoridades e o tratamento para o cidadão é muito desigual. Na maioria dos casos muita gente está presa sem direito a defesa e muita vezes pagando mais que aquilo que fizeram. Enquanto isso, por outro lado, há tamanha dificuldade para se trabalhar com a questão de gente que usa da política de forma incorreta. Entendo que só tem sentido a vida política quando é no sentido do bem coletivo. Política não pode ser negócio”, frisou o vereador, garantindo que quando se toma esse tipo de atitude, inibe-se qualquer possibilidade de não haver maior transparência em relação a questão da verba pública.

Valmir considerou ainda que a Câmara de Vereadores deve se posicionar também em relação as contas que aguardam apreciação. “As contas que estão aqui rejeitadas são graves. Não são contas rejeitadas por alguns equívocos ou problemas técnicos de prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado, mas são contas que foram profundamente analisadas e que já têm consequência de processos e outras coisas que vão rolando por aí afora. A gente começa a ficha limpa na casa da gente. Espero que cada um de nós tenha bastante consciência e preze pelo bom uso da coisa pública”, refletiu o parlamentar.

Durante sua manifestação, Valmir também comentou sobre o trânsito e diante do registro feito pelo vereador Ademir, destacou que o gesto da senhora que cuspiu no soldado não representa o comportamento da população brusquense de um modo geral. “Aliás, grande parte das pessoas tem tido um comportamento digno de cidadão e cidadã. Tem respeitado e procurado entender as mudanças. E é esse o nosso desejo, de que não se mude apenas o trânsito, mas que também se trabalhe a questão educativa. É um esforço que todos temos que fazer”, salientou o líder do Governo.

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