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27/03/2023

Requerimento

Deivis Junior propõe a instalação de câmeras de vigilância nos ribeirões que desembocam no Itajaí-Mirim

Destaque

O Requerimento nº 60/2023 foi apresentado por Deivis Junior na sessão ordinária de 21 de março. Foto: Aline Bortoluzzi/Imprensa Câmara Brusque.

Em requerimento aprovado durante a sessão ordinária da última terça-feira, 21 de março, o vereador Deivis da Silva, o Deivis Junior (MDB), sugere à Prefeitura de Brusque a instalação de câmeras de vigilância nos ribeirões que desembocam no rio Itajaí-Mirim. A medida, defende, contribuiria para as atividades fiscalizatórias da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) e permitiria a todo cidadão acionar o órgão mais rapidamente ao flagrar possíveis crimes ambientais contra o rio. Isso seria possível por meio do compartilhamento das imagens captadas pelas câmeras num site de acesso liberado.

“Na segunda-feira [20] de manhã, caminhando pela Beira Rio, deparamo-nos com o leito do Itajaí-Mirim totalmente na cor preta. A imprensa e quem é das redes sociais, como o colunista Ciro Groh, começaram a compartilhar várias fotos. Algumas pessoas que encontrei pela calçada até trocaram o nome do rio para Rio Negro”, contou o vereador.

“O que chama a atenção é que não saiu nenhuma nota oficial por parte da Prefeitura ainda. Lamentável. Ficar calada piora a situação. [Deveriam] ao menos dar alguma explicação”, criticou o parlamentar. “Na página da Fundema, a última atualização foi em 23 de janeiro, falando sobre passeio de bicicleta. Caberia alguma nota, alguma explicação. Já se passaram mais de 24 horas e nada”, prosseguiu. “Fica difícil aceitar que já está ficando comum o rio estar de vez em quando com outra cor ou com espuma. Nós temos que cuidar pra não cair nessa rotina. Não podemos admitir que isso seja normal. Não é normal também ninguém se manifestar a respeito”.

Ele acrescentou que a Fundema dispunha, em maio de 2022, de cerca de R$ 1,6 milhão em caixa, resultado da aplicação de multas contra infrações ambientais. “Recurso tem, o negócio é aplicar”, sintetizou.

Apoio do plenário

Outros vereadores apoiaram o discurso do emedebista. “Dessa vez não teve nem resposta, mas a resposta [do Executivo] é sempre protocolar. Precisa mais o que pra investigar?”, questionou Cassiano Tavares, o Cacá (Podemos). “Cada uma das pessoas, quando vê a coloração do rio daquela forma, deveria se perguntar: a falta de fiscalização beneficia a quem?”, indicou Marlina Oliveira (PT). “Pra cortar uma árvore precisa de autorização, mas pra contaminar o rio não precisa de autorização nenhuma. A gente tem que cobrar”, endossou Jean Dalmolin (Republicanos).

Requerimento nº 60/2023, de Deivis Junior, foi aprovado com nove votos favoráveis e nenhum voto contrário. 

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