SESSÃO ORDINÁRIA: 04/04 - 17H
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Na sessão ordinária desta terça-feira, 22 de novembro, a vereadora Marlina Oliveira (PT) trouxe à tribuna reflexões sobre o Dia Nacional da Consciência Negra — celebrado no dia 19 — relacionadas à pauta antirracista, uma das principais bandeiras de seu mandato.
A vereadora afirmou que o racismo é um dos elementos que causam a desigualdade social no país e, na tentativa de combater isto, ela tem trazido a público a história de personalidades negras de impacto no estado de Santa Catarina. A parlamentar disse que fiscaliza o papel da administração municipal de fomentar políticas públicas na cidade que envolvam o tema, como programas e editais voltados a projetos que evidenciem a cultura negra e indígena, conforme prevê o Estatuto da Igualdade Racial. “Para isso, temos feito pedidos de informação tanto sobre as ações de fomento na área de cultura, como também em relação à questão educacional”, complementou.
Outra ação citada por ela foi a contação de histórias em escolas. “Através do lúdico, da brincadeira, a gente propõe a contação de histórias que incentivem as crianças negras e brancas a conhecerem as contribuições africanas para o desenvolvimento do nosso país. Mais do que isso, para valorizar e oportunizar que essas crianças possam se reconhecer lindas do jeito que são, negras, brancas, mas numa condição de respeito e igualdade racial”, descreveu. Ela mencionou ainda a realização de oficinas de turbantes e _live_ com especialista sobre xenofobia.
A parlamentar convidou todos a apoiarem a ação interinstitucional para coleta de 100 livros antirracistas: “que abordem questões da negritude” ou “a literatura produzida por uma personalidade negra”, que serão disponibilizados à comunidade, explicou Marlina. Ela também relatou sua participação na Sessão Solene alusiva ao Dia da Consciência Negra na Câmara de Vereadores de Penha. “A luta antirracista é uma necessidade do dia a dia. É no cotidiano das relações, não é apenas no dia 20 de novembro”, disse sobre o evento.
Oliveira destacou momentos nos quais se posicionou em defesa de vítimas de racismo ou xenofobia, como o caso de uma monitora escolar da rede municipal de Educação que teria sofrido perseguição de colegas de trabalho. “Eu faço um destaque ao importante papel da imprensa que, reiteradamente, tem trazido para nós dados e estatísticas de como no nosso município as denúncias sobre racismo têm aumentado. E se estão aumentando é porque as pessoas estão se tornando cada vez mais conscientes de que o ato do racismo é um crime e deve ser combatido na esfera criminal também”, pontuou.
Por fim, a vereadora reverenciou dois jovens artistas negros de Brusque, que tiveram seu painel num muro da Praça Sesquicentenário apagado, no início deste mês. “Jesus do Egito e Vini Verwiebe, que tiveram a sua arte apagada por esta administração. O [vereador] Cacá fez menção a este ato e nós todos precisamos chamar a atenção do poder público, porque isso também aponta um racismo”, encerrou Marlina.
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