AUDIÊNCIA PÚBLICA - Políticas públicas para o Esporte : 05/06 - 18H
SESSÃO ORDINÁRIA: 06/06 - 17H
imprensa
Durante a sessão ordinária desta terça-feira, 20 de setembro, a vereadora Marlina Oliveira Schiessl (PT) retomou a discussão que trouxe à tribuna da Câmara no último dia 13: a poda da copa das árvores do Bosque do Garapuvu, no Jardim Maluche. Ela procurou rebater o argumento apresentado naquela reunião pelo líder do governo, vereador Nik Imhof (MDB), de que o serviço teria sido executado pela Secretaria de Obras por recomendação da Defesa Civil e solicitação das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc).
“Um dos apontamentos foi cobrar-me que eu não tinha o relatório de ocorrência emitido pela Defesa Civil, que lhe solicitei de imediato após sua fala, no entanto, não chegou. Mas as pessoas que residem ao redor do bosque, que têm apreço e cuidado por esse espaço, imediatamente me enviaram e eu pude analisar algumas coisas que devo compartilhar”, disse Marlina. “A vistoria data de 9 de setembro, porém, há relatos de que o corte aconteceu no dia 8. Podemos comprovar”.
Ela destacou que o documento “indica a existência de risco”, mas “não autoriza a realização de corte/poda”, procedimento que requer o prévio licenciamento da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema). Depois, expôs um comunicado em que a associação de moradores do bairro conclui que “o relatório não passa de um documento elaborado a posteriori para tentar encobrir uma ação contra a flora protegida por lei, o que pode configurar crime de falsidade ideológica”. A entidade observa, ainda, que “solicitado a informar sobre o sacrifício dos garapuvus e outras árvores, o órgão de fiscalização ambiental respondeu não ter conhecimento da ação predatória”.
Imhof alegou, em aparte, que prescinde de licenciamento ambiental a poda que não afetar mais de 50% das copas das árvores e também sugeriu que pode ter havido erro de digitação na data que consta no relatório de vistoria: “Se a senhora acessar a página da Defesa Civil, vai ver que quando fizeram a vistoria as árvores estavam com as copas cheias”.
Marlina respondeu ao parlamentar que ele se utilizou do relatório de vistoria para deslegitimar sua fiscalização como vereadora. "Que esse tipo de coisa não se repita. Aquelas árvores cortadas daquela maneira, de forma abrupta, nem de longe são uma poda preventiva de algum possível risco apontado pelo documento em questão. O certo é o certo, vereador, e eu não abro mão dele. Nesse sentido, gostaria muito que a população compreendesse, de fato, o que aconteceu nesse caso", concluiu.
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