RECESSO PARLAMENTAR (VEREADORES): 23/12/2022 - 30/01/2023
SESSÃO ORDINÁRIA: 07/02 - 17H
imprensa
No uso da tribuna durante a sessão ordinária desta terça-feira, 6 de setembro, a vereadora Marlina Oliveira (PT), falou sobre o trâmite do Projeto de Lei Ordinária nº 71/2022, que diz respeito à Gestão Democrática do ensino público nas escolas municipais de Brusque.
A matéria, encaminhada pelo Poder Executivo à Câmara e aprovada em única votação e discussão nesta reunião, trata de mecanismos para aplicar um modelo de gestão, previsto na Constituição Federal, que busca aproximar toda a comunidade escolar e estimular o exercício da cidadania, como a instituição de grupos de grêmio estudantil, associações de pais, entre outros. Um dos pontos do PL destacado pela vereadora foi a possibilidade de eleição de diretores escolares.
Marlina disse não ter sido convidada para uma reunião promovida, segundo ela, pela Secretaria de Educação na Prefeitura, um dia depois do projeto ser enviado à Câmara, em 30 de agosto. “Infelizmente, eu não tive possibilidade, como educadora que sou, de realizar essa discussão”, iniciou. "Quero dizer que estou muito cansada. Porque o não convite a uma professora ou a uma vereadora, não é a mim que não se convida, mas a toda uma comunidade, a qual eu represento”, lamentou. “Não é contra a Marlina. É contra a cidade, contra Brusque. É contra, também, a democracia. Isso comprova, das quantas vezes que eu subo até esse lugar e digo sobre censura, sobre cerceamento, sobre impedimento ao diálogo”, frisou.
Ela reforçou que tem respeito às diferenças políticas de seus pares e que sempre busca o diálogo: “Para mim, fazer política está acima das nossas preferências pessoais”. A vereadora citou seu currículo profissional e na pesquisa em Educação, atuando como professora e coordenadora pedagógica, tendo concluído mestrado e finalizando doutorado na área. “Quando falo de violência política, eu falo disso. Você tem que ficar abrindo espaço para que seja garantido o mínimo de respeito, de democracia. Chega a ser incompreensível”, disse a parlamentar.
“Gostaria de estar falando sobre o que me propus, que eram as pautas referentes aos pedidos de informação, às indicações que fiz em relação ao Setembro Amarelo [mês de prevenção ao suicídio] e também em relação à saúde mental (...), mas infelizmente, tenho que voltar aqui, falar de postura e cobrar o óbvio. Lamento o quanto este processo demonstra a pequenez das pessoas que hoje estão à frente da Prefeitura de Brusque, a imaturidade do líder de governo desta casa [o vereador Nik Imhof (MDB)], bem como, a imaturidade de deixar fora, não só a mim, mas tudo aquilo que represento”, criticou, por fim.
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