SESSÃO ORDINÁRIA: 13/06 - 17H
imprensa
Em pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira, 28 de junho, o vereador Jocimar Santos (DC) lamentou situações a respeito do fornecimento de cestas básicas que estariam ocorrendo da Secretaria de Desenvolvimento Social de Brusque.
“Não pode acontecer o que está acontecendo. As pessoas passando fome, necessidade, procurarem um serviço que, por lei, é obrigatório. A Lei 8.742/93 é muito clara. Não é fazer favor, não é esmola, mas um direito do cidadão que está passando por um momento vulnerável ser atendido pelo município, pelo estado ou pela federação. É uma obrigação nossa e isso vem através da Secretaria de Desenvolvimento Social”, disse. “Se a demanda está muito grande, pega outros servidores, outros técnicos, pois tem que ser atendido por um técnico, não por um secretário ou outros servidores de outras funções, mas sim, por um psicólogo ou um assistente social, mas o atendimento tem que acontecer”, prosseguiu.
O vereador, que já foi o gestor da pasta, relembrou ações que teria realizado para minimizar dificuldades enfrentadas. “Chegou um momento até de não ter cestas básicas. O que eu fiz? Procurei o vice-prefeito, o prefeito, que nos encaminhou ao secretário [William] Molina, fomos atendidos e naquele momento abrimos mais uma licitação de 6.400 de cestas básicas”, relatou. “O que não pode acontecer é a pessoa procurar o serviço passando fome e não ter o atendimento”, ponderou.
“Tenho recebido, nos últimos dois meses, dezenas de ligações de pessoas [dizendo:] ‘procurei o serviço e marcou para daqui dois meses, mas o meu filho não tem nada pra comer”, informou o vereador. Santos refutou declarações do atual secretário da pasta, Leandro Hyarup, em matéria publicada no jornal O Município no dia 23. “Tem um argumento do secretário: ‘por estratégia não abrimos a agenda de agosto, faltando quase dois meses, para ver se a pessoa desiste’. Como é que a pessoa que está passando fome vai desistir? ”, indagou Jocimar.
“O que não pode é a pessoa ir lá e ter que esperar dois meses pra tentar o atendimento. Se está desempregado, tem direito ao atendimento”, insistiu o vereador. Ele pediu ainda que o líder de governo na Câmara, Deivis da Silva (MDB), leve o problema ao chefe do Poder Executivo e promova uma reunião com a gestão da pasta para tratar de soluções para o problema.
“Quem tem emprego e tá tudo bem, perfeito, não procura atendimento. E se procurar por má fé, os técnicos estão lá para comparar documentação e, se preciso, fazer a visita domiciliar e constatar que não precisa. Agora, quem está desempregado, passando necessidade, é obrigação nossa, do município, fazer o atendimento e atender a família até que ela tenha condições de andar com suas próprias pernas”, finalizou o parlamentar.
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