SESSÃO ORDINÁRIA: 13/06 - 17H
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Ao se pronunciar na tribuna na sessão ordinária desta terça-feira, 3 de maio, Marlina Oliveira (PT) manifestou desejos de renovação de luta pelo dia 1º de maio, Dia Mundial do Trabalho. A vereadora destacou o histórico do Partido dos Trabalhadores e defendeu que os assalariados precisam de melhores condições de vida.
“A nossa luta, que se iniciou nos anos 80 e que hoje se constitui no maior partido da América Latina, do nosso país, e que a luta continua mais atual do que nunca, porque a gente tem um governo que, em quatro anos, não apresentou propostas para a vida da trabalhadora e do trabalhador, não falou de economia de uma maneira que possamos estabilizá-la e tornar melhor a vida do trabalhador e da trabalhadora”, iniciou Marlina.
Ela questionou a atuação do vereador Jean Pirola (PP) em plenário, afirmando que ele desmerece os governos e os parlamentares petistas, mas é incapaz de apresentar um contraponto. “A impressão que eu tenho é de que não vão ao supermercado”, afirmou. Ela criticou o que chamou de “uberização do trabalho”. “Significa que as relações de emprego hoje colocadas, beneficiam muito mais o empregador e a relação que sem tem com o empregador, do que o trabalhador a curto, médio e longo prazo”, explicou.
Críticas de Pirola a Eccel
Marlina voltou a se dirigir a Pirola, a respeito de sua fala na mesma reunião, sobre a cassação do ex-prefeito Paulo Eccel (PT). “Foi um golpe à democracia a nível municipal, sim. Eu gostaria de perguntar o que é feito dos algozes, dos autores do golpe naquele momento. Onde estão? Que lugar ocupam no cenário político?”, questionou.
“Um dos maiores legados do golpe que o prefeito Paulo Eccel sofreu foi a interrupção de um governo que estava em processo de construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas em frente à Unifebe”, disse, ao complementar que a mesma desincharia filas nos hospitais de Brusque.
Em relação à saúde pública do país, a vereadora também teceu críticas ao governo federal. Ela disse que Bolsonaro “promoveu o desmonte do ‘Programa Mais Médicos’”. “Em 2016, nós tínhamos 17 médicos do programa em Brusque. Hoje, nós temos médicos do programa atuando em Brusque? Nós não tivemos a ampliação do programa, que atendia a população de uma maneira emergencial lá na atenção básica”, declarou.
“Eu quero neste ano aqui, falar de ações concretas. Eu me nego a vir aqui nessa tribuna, a qual eu fui confiada, eleita pelo voto popular, e discutir as eleições, propostas, falar de governo federal, de agentes políticos, baseado em fatos fantasiosos. Eu quero falar da vida real, das pessoas, do que, efetivamente, em quatro anos de governo a gente conseguiu avançar pra melhorar a vida das pessoas”, reforçou. “Eu fui provocada nesta tribuna e darei continuidade a discutir ações efetivas para que a gente possa entender por que a política é tão importante e a gente não pode tratá-la como brincadeira”, encerrou a parlamentar.
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