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28/04/2022

Saúde

​Pedido de informação questiona o que dificulta o atendimento imediato a sintomáticos de dengue nas UBSs

Destaque

Foto: Arquivo/Imprensa Câmara

Relatos de cidadãos sobre a insensibilidade de alguns profissionais de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de diversos bairros de Brusque no atendimento a pessoas que apresentam sintomas de dengue motivaram o Pedido de Informação nº 78/2022, do vereador André Batisti, o Déco (PL).

Na proposição, aprovada por unanimidade na sessão ordinária desta terça-feira, 26 de abril, Batisti narra que muitos dos pacientes, ao chegarem nos postos, são orientados a aguardar e, após horas de espera, são informados de que não terão atendimento no dia, devendo retornar em data posterior. “É uma insensibilidade com o cidadão”, avaliou Déco, na tribuna.

“No período em que aguardam, não recebem qualquer atenção médica, esperando horas por um atendimento que não ocorre, saindo de lá sentindo-se mais debilitados do que quando chegam”, descreve a proposição, que pede esclarecimentos ao Poder Executivo sobre os motivos que estão dificultando o atendimento imediato destas pessoas.

“Chega então e diz ‘não vai ter médico, não vai ter ficha para o senhor ser atendido’, para procurar outro atendimento já, mais urgente. Vai deixar duas, três horas o cidadão sentado ali, esperando com febre ou com dor?”, indagou o parlamentar.

Na discussão do pedido, o vereador Alessandro Simas (PP) pontuou que é uma questão de sensibilidade: “As pessoas vão para o agendamento [médico], se naquele dia duas ou três pessoas não vão, o que custa atender duas pessoas que tiveram um problema, em que a criança passou mal? O médico está lá, a enfermeira está no posto”, disse.

Jean Dalmolin (Republicanos) também relatou dificuldades de cidadãos. “Já tive umas três reclamações em algumas UBSs e a gente não quer acreditar que, no momento em que a gente vive, ainda tem mau atendimento na área da saúde”, disse o parlamentar.

Marlina Oliveira (PT) também teceu críticas: “É uma insensibilidade e uma falta de comprometimento da gestão com esta casa, em que hoje, votamos novamente um pedido de informação [nº 6/2022], de minha autoria, onde há 30 dias eu questionava a ausência dos médicos nas UBSs”, afirmou. “Eu estou cansada de ouvir a população bater na porta e não conseguir compreender que hora, quando, como está essa informação da presença desse profissional médico”, reclamou, ao declarar que seu último pedido acerca do assunto foi respondido pelo Executivo de forma inconsistente.

Nik Imhof (MDB), por sua vez, acrescentou que há um problema sério na rede municipal de saúde em relação à contratação de médicos. “Eu, como líder de governo, tenho dificuldade de entender e conseguir solucionar os problemas que tem o próprio posto de saúde do meu bairro e a maioria da insatisfação não é nem com remédio, não ter um agendamento ou com um médico que não vai na casa do cidadão fazer atendimento especial, é realmente essa insensibilidade por alguns servidores que atendem mal a população”, compartilhou.

“O governo vai dar essa gratificação para o chefe do postinho, pra aquele que toma a frente do posto de saúde, pra que ele coordene e faça com que o posto tenha o melhor atendimento possível, pra que esse tipo de situação de falta diálogo não ocorra mais”, informou o parlamentar. 

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