SESSÃO ORDINÁRIA: 28/03 - 17H
imprensa
O vereador Jean Pirola (PP) contrapôs durante a sessão ordinária desta terça-feira, 29 de março, declarações da vereadora Marlina Oliveira Schiessl (PT) expressas no “Comunicado-resposta ao pedido de cassação” que ela publicou nas mídias sociais. Em reação ao texto, o presidente da Câmara, Alessandro Simas (sem partido), advertiu publicamente a parlamentar no início da reunião, fato mencionado por Pirola. A advertência, lida por Simas e assinada pela Mesa Diretora do Legislativo, considera que ela fez “acusações graves que não condizem com a realidade” e a orienta “para que não expresse mais ataques e acusações” ao parlamento “sem que apresente minimamente provas de sua ocorrência”.
Por causa do comunicado-resposta, Pirola inferiu que Marlina teria infringido os seguintes deveres e obrigações dos vereadores, previstos no artigo 18 do Regimento Interno da Câmara: “respeitar os seus pares”, “proceder com urbanidade e moderação”, “ter condutas pública e privada irrepreensíveis” e “conhecer o Regimento Interno”.
Depois, ele se referiu ao artigo 210 do mesmo documento para sugerir que houve quebra da ética e do decoro por parte da parlamentar, destacando o dever dos vereadores de “tratar com respeito e independência os colegas, as autoridades, os servidores da casa e os cidadãos com os quais mantenha contato”.
Pirola citou ainda o artigo 212 do Regimento Interno para concluir que Marlina estaria incitando segmentos da população contra vereadores ao escrever que se sente “cerceada, discriminada, como parlamentar, como mulher e como negra na casa do povo de Brusque”, o que, sob a ótica da vereadora, caracteriza “violência política e de gênero”.
Para o vereador, essas declarações colocam “na vala comum” não apenas os vereadores, mas também os servidores da Câmara. “Como se alguém aqui tivesse de alguma maneira, em algum tempo, faltado com o respeito com a senhora por ser mulher, por ser negra e por ser uma política mulher. Eu não vi a senhora até esse momento comprovar nada disso”, afirmou, dirigindo-se à colega.
Ele reiterou que Marlina estaria “incitando grupos de pessoas contra a casa legislativa”, especialmente devido ao pedido de cassação protocolado contra o mandato dela, que aguarda parecer do corregedor da Câmara. “Eu não vi nenhum ato de racismo, nenhum ato contra a mulher negra, nenhum ato contra a mulher nessa casa legislativa, principalmente contra a senhora, muito pelo contrário”, defendeu Pirola. “A pessoa tem que parar de se vitimizar por qualquer coisa, tudo é vitimização, tudo leva para o lado de ser vítima da sociedade, e não é assim. A sociedade quer pessoas que trabalhem em prol da sociedade, não que fiquem de ‘mimimi’ por qualquer situação”.
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